sábado, 9 de fevereiro de 2008

Do Latim ridere...

Rir:
do Lat. ridere

contrair os músculos e as linhas da face de modo especial, por efeito de alegria ou nervoso;
manifestar ou emitir riso;
assumir expressão alegre;
gracejar...



Pois é... sempre me ensinaram a consultar um dicionário para desvendar o significado de uma palavra. Assim fiz.
Fazer algo de especial é sempre de louvar, logo "contrair os músculos... da face de modo especial" é realmente magnífico! Gosto muito de rir. É certo que já houve épocas em que me ri mais (segundo consta saía à mãe!). Hoje em dia, os meus músculos da face não exercitam tanto (também devido à mãe, mas isto não precisei que ninguém me dissesse...). Mas gosto de me rir.
A propósito deste hilariante tema, hoje (para quem não leu as letrinhas iniciais a cinzento, hoje é dia 9 de Fevereiro) faz anos uma "miúda muita" gira ("Parabéns mais uma vez Ângela!"). Essa "miúda" é uma espécie de irmã mais nova que eu conheço há já alguns anos, era ela ainda mais miúda.
Mas que relação tem a Ângela e o riso? Eu explico: é que ela tem um dos risos mais contagiantes que eu conheço. Por vezes, estou eu a subir para o meu "terceiro andar esquerdo" e ouço a sua gargalhada vinda de dentro do "primeiro andar dela". É uma gargalhada que ecoa por todo o prédio e que permanece dentro dos nossos ouvidos durante alguns minutos. Subo logo mais bem disposta. Às vezes dou por mim a sorrir (é um bocadinho diferente de rir, mas desta vez não me apeteceu ir ao dicionário) só de me lembrar da gargalhada dela.
("Mas onde é que este texto vai dar?": ler linha seguinte!)
Moral da história: "Quanto maior for a felicidade que espelhamos, maior será a felicidade que recebemos." Confesso que esta frase não saiu da minha massa encefálica (ui!!), daí as aspas, claro! Podia ser uma boa moral da história, mas não quero!
Com este pequeno e humilde testemunho, queria relembrar-me a mim mesma, que há muitos motivos por aí fora que me podem continuar a fazer sorrir... perdão... rir. Há muitos motivos que podem ecoar nos meus ouvidos tal e qual a gargalhada da Ângela e que me permitem prolongar por alguns minutos (anos??) a herança da minha mãe.
Tenho dito!



2 comentários:

Anónimo disse...

Bem... será que os editores dos jornais já leram este texto? Estão à espera de que?
Parabéns pelo texto...

Anónimo disse...

Sim, senhora...bem que podias escrever um livro...
Tenho a dizer que quando comecei a ler até fiquei emocionada (não fosse eu a pessoa visada)...mas quando cheguei aquela parte onde dizes que as gargalhadas ecoam por todo o prédio não me contive e desatei a rir…( Por sorte não me engasguei!!! Também não estava a beber nenhuma espécie de líquido…e assim poupei-me do risco de morrer asfixiada…entre risos, soluços e falta de ar…bem, pelo menos morria feliz, contente e a rir muito..)
Gostei muito do texto porque me possibilitou dar mais uma gargalhada…e aproveito para dizer que rir faz bem…traz-nos alegria, felicidade, boa disposição e ainda podemos fazer os outros divertirem-se (as nossas custas, claro!) o que provavelmente fará o dia delas melhor, nem que apenas por um instante! Por isso aproveitem, riam muito e principalmente sejam felizes, porque a nossa felicidade também pode fazer os outros felizes!
E se não conseguirem rir, façam terapia do riso, duvido que fique algum resistente !!