segunda-feira, 8 de março de 2010

Co-piloto

Há quem diga que a vida é como uma grande estrada. Às vezes a estrada é boa, outras vezes cheia de curvas. Às vezes anda-se a grande velocidade, outras, bem devagar. Umas vezes a estrada é em alcatrão, outras vezes tem grandes buracos.
Independentemente disso, uma estrada percorre-se de forma bem mais agradável quando se tem companhia ao lado: conversa-se, canta-se em conjunto, aprecia-se a paisagem...
Nos últimos anos, a minha viagem tem sido bastante feliz no que toca ao co-piloto. Aliás, se não fosse o meu co-piloto, teria perdido o rumo muitas vezes e teria, com toda a certeza, desviado a marcha nas alturas em que a estrada é pior.
Nem sempre os sítios por onde passei foram dignos de serem recordados, mas o meu co-piloto esteve lá para me desviar a atenção para sítios mais bonitos. Nem sempre a velocidade a que andei era a mais correcta, mas o meu co-piloto esteve lá para me fazer acelerar ou travar. Sempre que se ouviu uma música alegre no rádio, o meu co-piloto esteve lá para aumentar o volume e me fazer interiorizar essa alegria...
Hoje, de uma forma muito especial, agradeço ao meu co-piloto por toda a viagem que já fizemos até aqui, por toda a ajuda que me tem dado, por ser o meu GPS (até porque o que eu tenho no carro não vale nadinha!) e por ser um verdadeiro companheiro que me protege em todas as curvas, contra-curvas, rectas e altos e baixos da vida...