domingo, 17 de fevereiro de 2008

O amor acontece

Lá se passou mais um 14 de Fevereiro, o dia em que se celebra o amor, a paixão, o romantismo... o dia em que cada pessoa pensa na sua cara-metade de um maneira especial e única.

Por isso, foi com muita alegria que, num centro comercial do Grande Porto, decidi tirar uns minutos para observar o que se passava à minha volta (dava jeito estar no meu terceiro andar esquerdo, mas não se pode ter tudo). E o que vi?

Vi namorados de mãos dadas e olhares embebecidos a observarem as montras das lojas. Vi um namorado apaixonado carregado com um ramo de rosas (e outro, e mais outo, e mais outro, e mais outro, e...). Ups... afinal não havia um só namorado apaixonado preocupado em encontrar AQUELA prenda especial e única para o seu amor ("engraçado... neste dia todos os namorados estão em sintonia..."). Vi troca de olhares cúmplices enquanto escolhiam o que jantar num dos requintados restaurantes do dito shopping. Vi uma namorada a comprar um ursinho com um coração vermelho a dizer "amo-te" (e outra, e mais outra, e mais outra.... é lá! Isto está a tornar-se repetitivo!)...

Como vêem, constatei, in loco, "o dia em que cada pessoa pensa na sua cara-metade de uma maneira especial e única"... (sempre me disseram que a ironia era uma figura de estilo!)

Não pensem que sou contra o amor ou o romantismo. Nada disso! Simplesmente gostava que muita gente não esperasse por meados de Fevereiro para ver o especial que há na sua (seu) amada (o).

E para provar que não sou contra o amor (embora algumas pessoas não acreditem), convido-vos a visualizarem algumas cenas de um filme fabuloso que comprova que o amor "is all around".

Porque, quando menos se espera e onde menos se espera, o amor acontece... (e não é preciso esperar pelo 14 de Fevereiro!)

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Do Latim ridere...

Rir:
do Lat. ridere

contrair os músculos e as linhas da face de modo especial, por efeito de alegria ou nervoso;
manifestar ou emitir riso;
assumir expressão alegre;
gracejar...



Pois é... sempre me ensinaram a consultar um dicionário para desvendar o significado de uma palavra. Assim fiz.
Fazer algo de especial é sempre de louvar, logo "contrair os músculos... da face de modo especial" é realmente magnífico! Gosto muito de rir. É certo que já houve épocas em que me ri mais (segundo consta saía à mãe!). Hoje em dia, os meus músculos da face não exercitam tanto (também devido à mãe, mas isto não precisei que ninguém me dissesse...). Mas gosto de me rir.
A propósito deste hilariante tema, hoje (para quem não leu as letrinhas iniciais a cinzento, hoje é dia 9 de Fevereiro) faz anos uma "miúda muita" gira ("Parabéns mais uma vez Ângela!"). Essa "miúda" é uma espécie de irmã mais nova que eu conheço há já alguns anos, era ela ainda mais miúda.
Mas que relação tem a Ângela e o riso? Eu explico: é que ela tem um dos risos mais contagiantes que eu conheço. Por vezes, estou eu a subir para o meu "terceiro andar esquerdo" e ouço a sua gargalhada vinda de dentro do "primeiro andar dela". É uma gargalhada que ecoa por todo o prédio e que permanece dentro dos nossos ouvidos durante alguns minutos. Subo logo mais bem disposta. Às vezes dou por mim a sorrir (é um bocadinho diferente de rir, mas desta vez não me apeteceu ir ao dicionário) só de me lembrar da gargalhada dela.
("Mas onde é que este texto vai dar?": ler linha seguinte!)
Moral da história: "Quanto maior for a felicidade que espelhamos, maior será a felicidade que recebemos." Confesso que esta frase não saiu da minha massa encefálica (ui!!), daí as aspas, claro! Podia ser uma boa moral da história, mas não quero!
Com este pequeno e humilde testemunho, queria relembrar-me a mim mesma, que há muitos motivos por aí fora que me podem continuar a fazer sorrir... perdão... rir. Há muitos motivos que podem ecoar nos meus ouvidos tal e qual a gargalhada da Ângela e que me permitem prolongar por alguns minutos (anos??) a herança da minha mãe.
Tenho dito!



domingo, 3 de fevereiro de 2008

Então o rei morreu em Lisboa!



Outro dia, numa aula de Estudo Acompanhado (pronto... já descobriram que tenho aquela profissão maravilhosa que toda a gente critica, inveja, mas que ninguém quer ter!), na qual dou aulas com uma colega de História, falava-se da época do Rei D. Afonso Henriques e de como ele percorreu esse país de lés a lés. A dada altura uma aluna perguntou:

- Qual era a capital de Portugal nessa época?

Ao que a minha colega respondeu:

- Na altura, a "capital" era a cidade onde estava o rei. Logo, ia mudando sempre que o rei também mudava de cidade.

Conclusão, quanto a mim inteligente, da minha aluna:

- Então o rei morreu em Lisboa!!!

Depois de uma gargalhada da minha parte, fiquei a pensar naquilo...

Ora, se D. Afonso Henriques, descansa em paz em Coimbra, por que raio Lisboa há-de ser a nossa capital? E respondem os entendidos: "Ah e tal, mas Lisboa é a cidade mais desenvolvida, com mais infra-estruturas e tudo, e tudo, e tudo!"

Pois é exactamente isso que me apoquenta (sempre sonhei usar esta palavra num "local" público!). Será Lisboa a capital por ter tudo isso ou tem tudo isso porque é a capital? Isto parece uma pergunta um pouco parva e com resposta bastante óbvia, mas continuo eu: "Se Alijó fosse a capital, também teria as famosas infra-estruturas (leia-se centros de saúde e assim!)? E Anadia? E Lamego? E Peso da Régua?...

Por isso concluo eu: Não seria bem melhor, o rei continuar a percorrer o país para que a capital também fosse alternando? Teríamos um país homogéneo, com igualdade de ofertas e onde a frase "Portugal é Lisboa e o resto é paisagem" não fazia sentido de existir...

E ainda querem que eu não seja monárquica! Viva o Rei!

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Toca a subir!


Vamos lá ver se é desta que consigo levar o meu blogue a sério e o trato como ele merece, ou seja, vamos lá ver se é desta que escrevo coisas razoavelmente interessantes de uma forma também razoavelmente frequente.

Façam o favor de subir as escadas e sejam bem-vindos ao meu terceiro andar...esquerdo!